O “7 R’s” é uma estratégia comumente utilizada para auxiliar as organizações na migração para a nuvem. Cada “R” representa uma abordagem diferente para a migração. Sendo eles:
1. Rehost (Lift-and-Shift):
Nesta abordagem, serão movidas algumas cargas de trabalho para a nuvem com poucas ou nenhuma alteração. Isso envolve a recriação de servidores virtuais na nuvem, replicando a infraestrutura existente. É uma abordagem rápida, mas pode não aproveitar totalmente os benefícios da nuvem em termos de escalabilidade e eficiência.
2. Refactor (Replatform):
Nesta etapa, são feitas alterações mínimas nas cargas de trabalho para torná-las compatíveis com a nuvem. Isso pode incluir a otimização de aplicativos e a migração de bancos de dados para serviços gerenciados na nuvem, aproveitando as vantagens da nuvem, como escalabilidade automática.
3. Repurchase (Buy):
Esta abordagem envolve a substituição de aplicativos e sistemas existentes por soluções de software como serviço (SaaS). Em vez de migrar um aplicativo existente, você compra uma alternativa baseada em nuvem.
4. Rearchitect (Rebuild):
Reestruturação completa da arquitetura da aplicação para aproveitar ao máximo os serviços nativos da nuvem. Isso envolve a reconstrução de aplicativos e serviços usando arquiteturas de nuvem nativas, como contêineres e microsserviços. É uma abordagem mais demorada, mas pode proporcionar maior flexibilidade e eficiência.
5. Retire (Drop):
Consiste em desligar certas cargas de trabalho que não são mais necessárias e podem ser descontinuadas ou desativadas durante o processo de migração.
6. Retain (Keep):
Etapa de escolha por manter certas cargas de trabalho em seus ambientes locais devido a restrições de conformidade, desempenho ou outros fatores. Essa abordagem envolve a decisão de não migrar uma carga de trabalho específica para a nuvem.
7. Relocate (Recreate):
Consiste em realocar completamente uma máquina virtual da estrutura atual para uma estrutura preparada na nuvem da AWS.
A escolha do “R” correto depende das características de suas cargas de trabalho, dos objetivos de negócios e dos recursos disponíveis. Geralmente, as organizações utilizam uma combinação de abordagens “R” para otimizar a migração de suas cargas de trabalho para a nuvem.
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