Diante do avanço tecnológico no campo, a implementação de tecnologias com inteligência artificial e o uso de dados para otimizar a produtividade nas lavouras, a segurança da informação para o agronegócio também deve se tornar uma prioridade. Seja para proteger dados financeiros, de parceiros, colaboradores ou até informações que orientam a produção agrícola, especialistas concordam que investir em cibersegurança é urgente para fazendas e empresas do ramo. Saiba mais no texto a seguir!
Segundo pesquisa conduzida pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), todos os dias são feitas, em média, mil tentativas de golpe virtual por dia no Brasil.
Pela sua importância no mercado nacional e internacional, a relevância financeira das empresas do setor e o fato de que a maioria desses negócios não faz grandes investimentos em cibersegurança, o agronegócio é um alvo frequente dos cibercriminosos.
Para facilitar a compreensão do cenário geral dos ataques cibernéticos no agro, preparamos este artigo.
Boa leitura!
Quais os principais ameaças cibernéticas para o agronegócio?
Pishing
Phishing é uma técnica utilizada para roubar dados a partir da aplicação de engenharia social.
Seja através de conversas em apps de mensagens instantâneas, links de e-mails de contatos falsos ou páginas fraudulentas, os cibercriminosos se aproveitam da confiança depositada por um usuário para roubar informações como senhas, números de cartões de crédito e outras informações pessoais e/ou confidenciais.
Malware
Podemos dizer que malware é um termo que engloba qualquer parte de um software que tenha sido codificada com o objetivo de danificar dispositivos, roubar dados e causar danos. Vírus, cavalos de Troia (trojan horses), spywares e ransomwares são tipos de malware.
Worms
Um worm é um programa similar ao vírus, porém com um grande agravante: ser capaz de criar cópias funcionais de si mesmo e infectar outros computadores.
Essa característica é chamada de auto-replicação. É exatamente ela que faz com que o worm seja tão eficaz e perigoso. Mesmo sem ação do usuário final, ele tem a capacidade de se espalhar por máquinas e redes.
Ransomware
O ransomware é um golpe que “sequestra” informações; um software malicioso infecta a rede ou ambiente de TI e torna os dados ali inacessíveis. Apenas a partir do pagamento de um resgaste (ransom) por parte da empresa ou do usuário é que esses dados são desbloqueados.
Quase sempre, essas informações criptografadas também são vendidas para terceiros ou vazadas na internet, causando ainda mais prejuízos para as instituições. Em 2022, os resgates exigidos pelos hackers chegaram, em alguns incidentes, na casa dos bilhões.
Este tipo de software costuma chegar e se se instalar por meio de links enganosos em e-mails, mensagens instantâneas ou sites, sem consentimento do usuário e causando o bloqueio imediato dos dados.
Perda de dados
De forma geral, todas essas ameaças podem culminar em custos financeiros, legais, prejuízos à produção e até, em casos mais graves, danos ambientais.
Como falamos no início deste artigo, o uso das tecnologias mais avançadas, da inteligência artificial e a aplicação de decisões baseadas em dados já são bastante comuns no agronegócio. Isso significa que há um gigante volume de dados sendo coletado constantemente e utilizados na automatização de processos.
É fácil, então, entender como perder todas essas informações causaria impactos na produção, lucratividade e viabilidade do negócio.
Segurança da informação e LGPD
Assim como vários outros setores, é importante que empreendimentos do agronegócio deem atenção especial à Lei Geral de Proteção de Dados.
Segundo informações levantadas pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) em 2021, apenas 31,13% das empresas do agronegócio haviam se adequado à LGPD até agosto daquele ano. Seja em relação a colaboradores, clientes ou parceiros, especialistas apontam que há, sim, uma urgência no setor por mudanças e priorização de cuidados com o tratamento de dados pessoais dentro do que exige a legislação.
Além da perda de reputação em casos de vazamentos ou outros incidentes cibernéticos, o não cumprimento da lei aplicável à proteção de dados pode levar à aplicação de diversas sanções pela Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), como multas, que podem chegar a até 2% do faturamento da empresa. Também há registros de pedidos de indenizações, tanto por titulares dos dados quanto por autoridades governamentais, diante de situações de tratamento incorreto de dados.
Cibersegurança no agronegócio
Levando-se em consideração as muitas frentes que precisam ser protegidas, a velocidade de evolução dos ciberataques e a importância das atividades do agronegócio, uma segurança em camadas é a mais indicada para empresas do setor.
O que é uma proteção em camadas?
Uma estratégia de cibersegurança multicamadas é construída com diversas “cercas de proteção” para as fronteiras digitais de um negócio. Para isso, é preciso que sejam utilizadas diferentes tecnologias, múltiplas soluções, além de recursos e ferramentas complementares para criar uma arquitetura capaz de proteger contra o crescente número de ameaças.
Essa estrutura de segurança mais complexa dificulta o acesso aos dados pelos cibercriminosos.
Mesmo que ocorram tentativas, essas são sucessivamente barradas. Os diferentes obstáculos tornam o golpe mais demorado, arriscado e mais financeiramente oneroso para os hackers, circunstâncias que, segundo os experts da área, levam os criminosos a procurarem alvos mais fáceis.
Segurança cibernética gerenciada
Mesmo para aqueles que não possuem conhecimento aprofundado em Tecnologia da Informação e cybersecurity, é possível entender como a implementação de uma estratégia de proteção multicamadas pode exigir investimentos mais altos, equipes mais completas de TI e a adesão a soluções mais robustas.
Diante disso, uma das alternativas mais vantajosas para a cibersegurança do agronegócio são os serviços gerenciados. De forma simples, podemos dizer que a cibersegurança gerenciada é a terceirização das atividades relacionadas ao gerenciamento e proteção dos ambientes de TI para um parceiro estratégico, como a NuageIT, que desempenha papéis incluindo prevenção, detecção e reação a ataques cibernéticos.
O parceiro especializado oferece muito mais do que produtos ou serviços pontuais de proteção de dados: esse modelo engloba a entrega de segurança contínua, focada nas necessidades específicas de cada negócio.
A NuageIT leva inovação e segurança em TI para todos os mercados
Nossos especialistas trabalham em prol de um grande objetivo central: ajudar você a transformar seu negócio através de soluções flexíveis e assertivas, seja qual for o tamanho da sua empresa ou sua área de atuação
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