Aplicativos cloud native não são apenas softwares hospedados na nuvem. As vantagens do desenvolvimento nativo na nuvem se estendem além dos aspectos técnicos. No último ano, a receita com serviços em nuvem cresceu para US$191,7 bilhões no mundo todo. Operar em um modelo cloud native é colocar sua empresa em grande vantagem competitiva!
Os aplicativos cloud native já estão presentes em grandes empresas e são essenciais para criar projetos escalonáveis de forma mais eficiente e autônoma sem prejudicar a qualidade das entregas para os clientes.
Nos desafios de expansão e geração de valor para os negócios, os cloud native apps são ferramentas de transformação.
Continue lendo para entender melhor o contexto do desenvolvimento de aplicações nativas na nuvem.
Conceito de Cloud Native
Ser Cloud Native (ou nativo em nuvem) vai mais além de migrar cargas de trabalho para uma arquitetura em nuvem.
Algumas empresas fazem o básico com a cloud, como centralizar e armazenar dados. Organizações com o modelo nativo em nuvem têm, na verdade, uma estratégia de transformação de negócios.
O desenvolvimento nativo em nuvem engloba mudanças na cultura corporativa, além dos aspectos técnicos de migração e hospedagem para a cloud computing.
O que é uma aplicação nativa em nuvem?
Como falamos acima, ser cloud native não é apenas estar na nuvem. Podemos estender o mesmo raciocínio para o contexto dos aplicativos:
Aplicações nativas em nuvem são aquelas que estão hospedadas na cloud e são projetadas para aproveitar ao máximo as oportunidades de melhorias nos negócios e criação de novas experiências para clientes e parceiros.
Na prática, também podemos dizer que elas são abordagens de produção e progressão de recursos, com o objetivo de aperfeiçoar produtos e/ou serviços e mitigar desafios no dia a dia das organizações.
Aplicações nativas em nuvem dão suporte para implantações mais rápidas, possibilitam maior elasticidade e escalabilidade, impulsionam o desempenho e a qualidade, aumentam a satisfação do cliente e melhoram a eficiência de custos.
Computação em nuvem e desenvolvimento de aplicativos
Executar operações com excelência e agilidade não é mais um diferencial; é uma exigência dos clientes. Por isso, a migração para a cloud computing vem ganhando espaço nas empresas nacionais.
Cada vez mais, as organizações buscam os serviços em nuvem para reduzir custos, melhorar a eficiência, aumentar a escalabilidade e ampliar a disponibilidade de seus serviços.
No setor dos Desenvolvedores de Aplicações, estes benefícios também atraem negócios de todos os tamanhos. Para esse segmento, vantagens como obtenção de recursos sob demanda, facilidade de automação e possibilidade de monitoramento do day one até depois do deploy são ainda mais valiosos.
O desenvolvimento nativo em nuvem é a melhor maneira de transformar operações e aproveitar ao máximo o potencial da cloud.
Diante da competitividade e da pressão do mercado, o espaço para falhas, atrasos e sistemas pouco elásticos é praticamente inexistente. A implementação da cloud computing e o desenvolvimento de aplicações em nuvem possibilita operações mais flexíveis, ágeis, em maior escala, e com maior resiliência.
Como criar aplicações nativas em nuvem
Mesmo para organizações que já estão com alguma parte das operações na cloud, desenvolver aplicativos nativos em nuvem é um processo que demanda participação de todos os colaboradores.
A construção de aplicações em cloud native gira em torno de microsserviços independentes entre si, com uma arquitetura serverless e uma infraestrutura baseada em contêiner.
A seguir, vamos falar um pouco mais sobre alguns elementos do desenvolvimento nativo em nuvem.
Contêineres
No universo da Cloud Computing, os contêineres têm uma função semelhante aos contêineres físicos; aqui, eles armazenam a aplicação e todos os recursos necessários para que ela seja executada em qualquer plataforma de nuvem, incluindo rede, dimensionamento e balanceamento de carga.
O resultado é um aplicativo extremamente portátil, com uma flexibilidade que permite alterações de alto impacto com maior frequência e previsibilidade, ao mesmo tempo que exige menor esforço.
Microsserviços
Nessa abordagem de desenvolvimento de software, a aplicação é fragmentada em componentes menores, independentes uns dos outros, funcionando como serviços próprios dentro do contêiner. Conectados por meio de APIs, esses fragmentos trabalham juntos de forma mais leve, ágil e otimizada.
A independência entre os microsserviços traz mais flexibilidade e escalabilidade: é possível fazer alterações, criar e implantar novos recursos mais rapidamente, com risco minimizado de danos a outras áreas.
APIs
A sigla API se refere à expressão “Interface de Programação de Aplicações”. Através das APIs, é possível integrar dados, dispositivos e aplicações.
Por meio de um conjunto de ferramentas, definições e protocolos, serviços e aplicações podem se conectar a outros serviços e aplicações, dispensando a necessidade de criar e recriar constantemente novas infraestruturas de comunicação e conectividade.
As APIs permitem que os microsserviços conversem entre si e executem de forma simultânea as aplicações no modelo cloud native.
Modelo sem servidor
Esse é um modelo para a criação e execução de aplicativos sem o gerenciamento de servidores.
A computação sem servidores on premises já é uma vantagem conhecida das empresas que migraram completamente para fluxos operacionais na cloud.
Na arquitetura serverless, por conta de os processos ocorrerem na nuvem, o usuário não precisa se preocupar com o provisionamento de recursos para rodar sua aplicação. O serviço em nuvem é responsável por identificar e alocar os recursos computacionais de acordo com a demanda da aplicação.
Isso otimiza a rotina dos desenvolvedores da empresa, trazendo mais eficiência, segurança e redução de custos.
Integração contínua/entrega contínua (CI/CD)
Com o propósito de fornecer aplicações e atualizações de alta qualidade e de forma mais ágil, um dos elementos do desenvolvimento cloud native é a incorporação de automações.
As práticas de integração contínua/entrega contínua permitem que, quando há a inserção ou modificação de um código, sejam iniciados automaticamente os processos de compilação e teste. Com os testes concluídos, a implantação também é feita de forma automática.
Como resultado, é possível ter atualizações e aperfeiçoamentos contínuos e simplificados, gerando maior satisfação nos clientes e usuários.
Os benefícios do desenvolvimento nativo de nuvem
A jornada de uma organização para uma estrutura cloud native passa por mudanças que vão elevar o potencial competitivo do negócio para outros patamares. Apesar de grandes empresas como Netflix, Airbnb e Uber trabalharem com aplicações nativas em nuvem, a tecnologia cloud nativa se encaixa em todos os perfis de negócio.
Compilamos as principais vantagens da abordagem de desenvolvimento de aplicativos nativos em nuvem. Confira:
Desenvolvimento acelerado
O modelo de integração contínua/entrega contínua aumenta a agilidade dos negócios e entrega uma grande vantagem competitiva, já que permite colocar produtos e serviços no mercado mais rapidamente.
Possibilidade de inovação
Com operações em formato cloud native, as possibilidades da nuvem trazem novas oportunidades de negócio e expansão para novas áreas da tecnologia, sem a restrição de hardwares on premises e limitações de servidor.
Escalabilidade facilitada e redução de custos
A nuvem também possibilita a operação com base na demanda: aplicativos nativos na nuvem podem ser dimensionados automaticamente para atender às necessidades atuais da empresa, de acordo com a sazonalidade.
Aqui, temos um ambiente que se adapta ao alto tráfego, mas também ao menor tráfego. Como o pagamento é sempre pelo uso, há otimização de recursos e redução significativa de custos.
Agilidade em atualizações
As automações e sistemas de teste integrados às implementações de produção possibilitam aos desenvolvedores atualizar e corrigir aplicações com muito mais rapidez.
Redução de riscos
Com o formato de microsserviços e os contêineres isolados, uma falha em um contêiner não afeta outros, fazendo com que as aplicações nativas na nuvem sejam muito mais confiáveis.
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